terça-feira, 7 de junho de 2011

SE EU FOSSE...





Sentada num dos muros da Ria de Aveiro a olhar os reflexos do edifício que pertenceu à Capitania do Porto de Aveiro, vi uma pequena ave que ao longe me pareceu um patinho, mas à medida que me aproximei verifiquei que era uma pequena gaivota.
Por ali ficou imenso tempo a aproveitar os últimos raios de Sol desse fim de dia tão tranquilo!
Se eu fosse pintora, pintava uma bonita tela...
Se eu fosse poetisa escreveria um lindo poema...
Se eu fosse um barco de Aveiro...




Se eu fosse um barco de Aveiro - Letra e música de Paulo Moreira

REFRÃO
Se eu fosse um barco de Aveiro
Quem me dera navegar
Ir como um moliceiro
Pela Ria até ao Mar
Quem me dera ser um barco
Quem me dera navegar

Pela força da maré
Embrenhar-me nos canais
Nunca navegando à ré
Soltando amarras do cais
Refluindo, refluindo
refluindo até jamais (bis)

Enredar-me em moliço
E prender-me ao teu anzol
Morder-te como ao isco
E ficar em terra ao sol
Ressecando, ressecando,
ressecando com o sal (bis)

Andam mil barcos na Ria
Desde Mira até Ovar
Se eu fosse um deles eu ia
Pela água procurar
Onde vives, onde pulsas,
como brilha o teu olhar (bis)