domingo, 14 de agosto de 2011

Quem me dera...


Quem me dera caminhar pela cidade, contemplar a beleza da Ria, ver os moliceiros a transportar pelos seus canais os turistas que visitam a nossa "Veneza", observar as brincadeiras das crianças nas zonas de lazer da cidade...

Homenagem a Amadeu de Sousa

numa palestra realizada na Escola Secundária José Estevão em Aveiro

Quem me dera enterrado junto ao cais
na tumba da maré da eternidade,
onde vive o Aveiro e a saudade,
a beleza infinita dos canais!
E nessa sepultura ser arrais
do barco ancestral desta cidade,
onde mora a raiz da Liberdade,
semeada por vozes imortais!
Então nesse recanto do Rossio,
onde o amor nasceu, e ali ouviu
o murmurar da água na muralha,
quem me dera morrer de maresia,
e na urna embalada pela ria,
vestirem-me de sal, como mortalha!"

Soneto "A Paixão" de Amadeu de Sousa

A “Colectânea Poética” de Amadeu de Sousa reúne textos de várias das suas obras, revelando também na sua poesia uma enorme paixão pela cidade de Aveiro:





Com a patinha partida, mas livre para voar...


- Chuta a bola para o menino, sua estátua só com pés e cabeça:-)
- É só para enganar avó, não é o jogo do labirinto pois não?:-(



Dedico esta mensagem ao meu neto que me acompanhou nesta manhã de Domingo, até colheu flores amarelas para levar à mãe, só que com o calor murcharam e tivemos que arranjar outras:-)