quinta-feira, 28 de agosto de 2008

É dedicada a quem gosta de animais...


Gosto muito de animais e fico triste quando os vejo por aí abandonados.Deixo algumas imagens captadas por mim de alguns cães "tristes", mas também de outros felizes, que tiveram a sorte de encontrar um dono que gostasse deles:







É um texto muito interessante, feito em oração, não sei quem terá escrito , penso que é de origem brasileira, e que apesar de imaginário, retrata a realidade de um cão abandonado:

Sabe, senhor, ainda não entendi!
Viemos até uma praça, pensei ser um passeio; estranhei, ele não tinha esse hábito, mas fui, feliz.Quando chegamos, ele virou-me as costas, entrou no carro, e nem me disse adeus. Olhei para os lados, nem sabia o que fazer. Ainda tentei segui-lo e quase fui atropelado. Que teria feito eu de tão mal?À noite, quando ele chegava, eu abanava o rabo, feliz, mesmo que ele nunca viesse ao quintal ver-me. Às vezes latia, porque havia estranhos no portão; não podia deixa-los entrar, sem avisar o meu dono!Quem sabe, se não foi a minha dona que mandou, devia estar a dar-lhe trabalho... Mas não, as crianças, elas adoravam-me. Como sinto saudades! Puxavam-me a calda, às vezes eu ficava uma fera, mas logo ficavamos amigos novamente. Creio que eles nem sabem, devem ter dito que fugi.Estou faminto, só bebo água suja, meus pêlos caíram quase todos. Como estou a ficar magro!Sabe, aqui neste canto que arranjei para passar a noite, faz muito frio, o chão está molhado. Creio que, ainda hoje vou encontrar-me contigo, meu sofrimento vai terminar. Ao menos em espírito, terei permissão de ver as crianças.Peço-vos, não por mim, mas por os meus irmãozinhos. Dê-lhe pessoas que tenham compaixão deles, pois, sozinhos como eu, não viverão mais que alguns meses na terra do homem.Amenize-lhes o frio, igual ao que sinto agora, com o calor dos actos de pessoas abençoadas. Diminua-lhes a fome tal qual a que sinto, com o alimento do amor que me foi negado. Sacie-lhes a sede com a água pura dos seus ensinamentos transmitidos ao homem.Elimine a dor das doenças, erradicando a ignorância da Terra. Tire o sofrimento dos que estão sendo sacrificados em actos apregoados como religiosos, científicos e tudo mais, tirando das mãos humanas o gosto, pelo sangue. Ampare as cachorrinhas prenhas que verão suas crias morrerem de fome, frio e pestes, sem nada poder fazer.Abrande a tristeza dos que como eu foram abandonados, pois entre todos os males, o que mais me doeu foi este.Receba, nesta noite gélida, a minha alma, pois não será o meu sofrimento, mas a dos que ficarem, é por eles que vos peço.


1 comentário:

Paula disse...

São os queridos esses animais.
Tu e os cães :)
Beijos