(Cliquem em cima da imagem para lerem melhor)
Esta fotografia não ficou nada bem, foi tirada dentro de uma loja, com muitas luzes que reflectiam no quadro, o pano bordado (lenço do Minho) estava apenas seguro com fita-cola por trás, e com a agravante da “técnica” :-) da imagem ter feito apenas este clique para não “aborrecer” a simpática da “dona” que a deixou fotografar.
Obviamente não o comprei apesar de achar que o “lencinho” era uma maravilha!
Soube por uma reportagem que vi na TV, que estes lenços eram usados há muitos anos atrás, pelas raparigas do Minho, e que o deixavam cair quando simpatizavam com um “jovem bonito”. Por vezes ofereciam-lho quando este o apanhava, o que simbolizava que gostavam dele:-)
De Fernando Pessoa "O amor quando se revela":
O amor, quando se revela,
não se sabe revelar.
Sabe bem olhar p'ra ela,
mas não lhe sabe falar.
Quem quer dizer o que sente
não sabe o que há-de dizer.
Fala: parece que mente.
Cala: parece esquecer.
Ah, mas se ela adivinhasse,
se pudesse ouvir o olhar,
e se um olhar lhe bastasse
pra saber que a estão a amar!
Mas quem sente muito, cala;
quem quer dizer quanto sente
fica sem alma nem fala,
fica só, inteiramente!
Mas se isto puder contar-lhe
o que não lhe ouso contar,
já não terei que falar-lhe
porque lhe estou a falar...
Obviamente não o comprei apesar de achar que o “lencinho” era uma maravilha!
Soube por uma reportagem que vi na TV, que estes lenços eram usados há muitos anos atrás, pelas raparigas do Minho, e que o deixavam cair quando simpatizavam com um “jovem bonito”. Por vezes ofereciam-lho quando este o apanhava, o que simbolizava que gostavam dele:-)
De Fernando Pessoa "O amor quando se revela":
O amor, quando se revela,
não se sabe revelar.
Sabe bem olhar p'ra ela,
mas não lhe sabe falar.
Quem quer dizer o que sente
não sabe o que há-de dizer.
Fala: parece que mente.
Cala: parece esquecer.
Ah, mas se ela adivinhasse,
se pudesse ouvir o olhar,
e se um olhar lhe bastasse
pra saber que a estão a amar!
Mas quem sente muito, cala;
quem quer dizer quanto sente
fica sem alma nem fala,
fica só, inteiramente!
Mas se isto puder contar-lhe
o que não lhe ouso contar,
já não terei que falar-lhe
porque lhe estou a falar...
8 comentários:
Querida amiga! assim é e tudo bem explicado aqui,a poesia que se enquadra no dia,o amor é lindo! eu não atirei o lenço,mas o olhar maroto e fiquei logo caidinha por ele,e dura até hoje felizmente.
Bom dia do amor" felicidade e namora muito,ou menos isto ainda não paga imposto.
Beijinho bfs
Lisa
QUERIDA ANA, BELA POSTAGEM AMIGA... O LENCINHO E OS POEMAS MAIS A BELA IMFORMAÇÃO... TUDO UMA MARAVILHA... PARABÉNS!!
UM ABRAÇO DE CARINHO,
FERNANDINHA
O amor inventa até lencinhos para serem apanhados, assim era há muitos anos atras
beijinhos
Olá amiga Ana.
Pois quando o amor acontece, o coração está presente, aquece e estremece com ou sem lencinho.
Olha, já fúi ao "EU HO", e com a preça de escrever deixei umas gralhas ortograficas que só reparei depois de publicar.
Não quis anular, porque fica mal e entende-se perfeitamente a mensagem.
Bom domingo.
Ola Amiguita,
Muito interessante o teu post de hoje.....desconhecia tanto a do lencinho como o poema.....sempre a aprender!
Happy Valentine's Day!!!!!!!!!
Beijinho doce
Se eu penso, logo existo. Para mim há 42 anos que é dia de S. Valentim. Gostaria que todos tivessem a mesma sorte de ter uma companheira para as horas boas e más como eu tenho. Desejo a todos que o S. Valentim não se esqueça deles.
*
aqui vai o lenço,
aqui fica lenço.
quem o apanhar,
terá que casar,
aqui vou esconde-lo
para a Ana vê-lo,
,
brisas de lenços, envio,
,
*
São giríssimos estes lenços do Minho, tenho um que adoro!
E esse lenços têem um particularidade que sãop os erros ortográficos que eram normais, porque todos aqueles versos eram escritos por raparigas do campo, com poucos ou nenhuns estudos. E ainda hoje os lenços mais procurados são os que contêm esses erros, porque isso lhes dá uma genuinidade muito especial.
No teu blogue eu escrevo
E fico deliSSiada
E os lenços do Minho
Deixam-me MaraBilhada! ((*_~)))
Bjinhossss
Céci
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